terça-feira, 27 de janeiro de 2015

[Coração Solitário] Da crise de Identidade à Epifania

Por ''William'' Gunn



Tudo começou com a inesperada volta de Darla à vida, literalmente. Após 3 anos em que foi destruída em Sunnydale pela sua cria, Angel, os sócios majoritários da Wolfrang & Hart utilizaram de recursos místicos para ressuscitá-la na gênese, ou seja na forma humana. O objetivo da firma de advocacia de Los Angeles, era fazer com que aquela que fez de Angel um vampiro, conseguisse enfraquecê-lo de alguma maneira para que o deixasse vulnerável a um contra-ataque deles. Porém o retorno de Darla à forma humana, não somente lhe devolveu a alma perdida, como também os ressentimentos, dores e angústias das pessoas que vitimou enquanto era uma criatura da noite.



Ao reencontrar Darla e sentir que ela adquiria uma fragilidade emocional e efeitos colaterais de uma tuberculose que adquiriu séculos atrás (quando era uma mulher humana normal), Angel passa a querer ajudá-la, mas ela (atordoada psicologicamente) passa a evitá-lo; e para complicar, ela passa a ter um envolvimento (não consumado) com Lindsey (que se torna seu apoio emocional). Ao saber que Angel estava com planos para fazer com que Darla tenha uma redenção espiritual arrependendo-se de suas atrocidades), Lindsey providencia a chegada de Drusilla à Los Angeles, para arquitetar um jogo doentio em que Drusilla transforma Darla novamente em vampira na presença de Angel (pois na hierarquia vampiresca, Drusilla é a neta de Darla, pois esta última vampirizou Angel, que por sua vez vampirizou Drusilla).



Após ser transformada novamente em vampira, Darla estrangula Angel, que ficou atordoado psicologicamente devido ao jogo arquitetado por Lindsey


Darla vampirizada novamente se alia à Drusilla 
para fazer alguns estragos em Los Angeles

E um dos diretores executivos da Wolfrang & Hart, responsável pelo 
plano de trazer Darla de volta (Rolland Manners), se torna uma das primeiras vitimas
depois do retorno vampiresco dela


O fato de Darla ter retornado à forma vampira deixou Angel arrasado, pois sabia que tinha a chance de fazer uma reviravolta ressocializando e redimindo-se das maldades passadas, mas que acabou desperdiçando. Com isso, em meio a sua tristeza reprimida e quieta, nasce uma implacável sede de vingança, fazendo com que a destruição da Wolfrang & Hart seja sua prioridade n° 01 por 24hs de sua rotina. Assim, ele persegue todas as tramas e planos que a firma esteja organizando.



Sabendo que não poderia mais salvar Darla, Angel 
parte para uma implacável ofensiva incendiando ela e
 Drussila. Porém, mal ele sabia que as duas escaparam por pouco



   Angel aos poucos estava perdendo a razão e o controle, transformando numa máquina insaciável em destruir a Wolfrang & Hart. Claro que a destruição da firma é a meta da sua missão de redenção; mas o problema foi que essa sede vingança o fez se afastar dos seus aliados pouco a pouco. Querendo ajudá-lo, Gunn, Cordélia, Wesley acabavam involuntariamente por alimentar ainda mais a raiva do vampiro devido a divergências de ideais, e com isso decide romper com a Angel Investigações.


Ao invés de ter perdido a alma e se tornado uma criatura 
sanguinária,  de alguma forma Angel acabou tendo uma epifania após ter transado com Darla





E essa epifania foi o suficiente para que pudesse ter a proeza entrar na residencia de Kate 
sem ser convidado (algo impossível para um vampiro), e salvá-la do risco de morte devido a um ataque depressivo



Em seguida, Angel encontra o espírito de Rolland Manners, 
que o explica que a presença do Mal nas pessoas é o que alimenta as forças místicas 
da Wolfrang & Hart, e que não adiantaria ele tentar destruí-la naquele momento.





   A epifania não fez somente Angel entrar em resiliência, como também reconsciliar-se com seus amigos, além de não se precipitar em destruir a Wolfrang & Hart naquele momento.


Para entender melhor confiram os episódios da segunda temporada:

10- Reunião
11- Redefinição
15- Reprise
16- Epifania

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

[Casos de Amor] Amores mortais e amores imortais


Desde que o irlandês Bram Stoker criou um mito em 1897, o mundo do sobrenatural ganhou uma série de personagens baseado no guerreiro Vlad Tepes, ou Vlad Dracul ou Conde Drácula, dependendo da pronúncia de cada região do mundo. Para quem ainda está por fora da lendária história que já virou obra cinematográfica – a minha favorita é a versão de Francis Ford Coppola em 1992 com Gary Oldman e Wynona Ryder – Drácula foi gerado a partir do momento em que uma série de desencontros e desilusões condenaram um homem e seu grande Amor ao sofrimento eterno. Acreditando que seu amado tivesse morrido em guerra, a jovem Elisabetha comete suicídio, um pecado mortal para a Igreja que a condenou ao Inferno. Vlad que defendeu a mesma Igreja, ficou revoltado, renunciando a Deus e tudo que o Ser onipotente representa jurando a partir daquele momento se alimentar apenas do sangue de homens dando início a lenda do Conde Drácula, o mítico Senhor de todos os vampiros. 

Gary Oldman e Wynona Ryder na versão de Coppola em 1992

Como se vê, o Amor é quase sempre a base de todos os acontecimentos que regem o destino de seres mortais e imortais. O Amor de Vlad por Elisabetha ultrapassa o tempo, gerações e nunca esmorece. Seja como guerreiro ou como Conde sugador de sangue, ele nunca deixou de amá-la, pois acredita piamente que encontrou na moça aquela que chamamos ser a outra metade, a alma gêmea, que só com o olhar consegue enxerga-la, reconhecê-la em um outro Ser. 

A mitologia dos vampiros se firma fortemente neste contexto e ajuda a embalar os mais variados romances de personagens desse Universo. No Buffyverse, ela é fortemente representada pelo nosso mais famoso casal. O vampiro Angel e a caçadora Buffy. 


Foi numa tarde ensolarada de Los Angeles (bem atípica para os vampiros) que Angel avistou Buffy e foi Amor à primeira vista. Segundo o vampiro, foi neste momento que ele enxergou o coração dela à sua frente. Lindo, porém vulnerável, obrigando-o a querer protegê-lo e aconchega-lo junto ao seu. Angel procurava um sentido pra sua vida, mas acabou encontrando algo mais que isso regrado pela convivência de ambos durante o tempo em que ficaram juntos que cronologicamente não chegaram nem perto de arranhar os 140 anos dele com Darla, mas que para o vampiro, foi mais que uma eternidade de Amor e verdadeira felicidade. 
Cartaz promocional do seriado

No entanto para reafirmar as palavras de Giles “isso é até poético, mas de uma maneira bem triste”, a trajetória desse Amor não foi pautada apenas por um caminho de flores. Houveram muitos espinhos também e o mais grave foram as consequências desse Amor consumado em que Angel perdeu a sua alma e tornou-se o terrível Angelus, virando o inimigo número um de nossa caçadora. O fim de toda esta confusão foi trágico, e Angel foi enviado por Buffy para uma Dimensão de tormentos indescritíveis. Ao retornar, a distância entre eles era o mais apropriado, mas o Amor novamente falou mais alto até no momento em que o vampiro toma uma decisão difícil, porém acertada de ir embora de Sunnydale. Sem enxergar um futuro promissor para esta relação, Angel permite que Buffy possa viver sua vida da maneira como deveria ser, porém não abriu mão de ser seu par no Baile de formatura, reafirmando seu status de único. 


A maior prova do tamanho desse Amor vimos no episódio I Will Remember You da primeira temporada de ANGEL quando o vingador da noite abre mão mais uma vez de ficar com Buffy pelo Bem de toda a humanidade. A “despedida” do casal é emocionante e até hoje, apontada como um dos momentos mais sensacionais de todo o Buffyverse. Pelo lado da caçadora, embora estivesse envolvida com Riley, ficou evidente o quanto ela o amava de modo diferente do vampiro que conheceu seguindo seus passos como um implicante vigilante. Por mais que tenha encontrado no Soldado da Iniciativa algumas coisas que Angel não pôde lhe oferecer, como passeios no Parque e piqueniques, Buffy jamais deixou de amar o seu primeiro Amor, o primeiro a quem se entregou por toda a eternidade além da Morte e cinzas. 

Quando o relacionamento com Riley sucumbiu às distinções de força e Poder apresentadas pela relação entre um civil e uma caçadora, Buffy descobriu algo que nem nos seus mais terríveis pesadelos poderia imaginar. Spike, o mesmo vampiro que tentava mata-la, estava caidinho por ela. Domesticado pelo chip implantado em seu córtex cerebral, Spike aos poucos foi se sentindo atraído por aquela pequena mulher, mas de uma força descomunal. A obsessão em não ter conseguido mata-la com o tempo foi tornando-se uma obsessão pela própria Buffy, "a caçadora que escapou". Quando revelou seus sentimentos como uma poeta de coração partido, Spike sofreu ou pior, se revoltou com o desprezo de Buffy, que estava acima dele em todos os sentidos. No primeiro ímpeto quis mata-la, mas não conseguiu se livrar do que começara a nutrir por ela, e isso o deixava tão impotente que foi obrigado a construir uma Buffy robô para atender todas as suas necessidades físicas e egocêntricas. 

Spike "abaixo" de Buffy: nascia assim um louco Amor

Se Angel provou a Buffy todo o seu Amor, Spike não ficou atrás na questão. Em Intervention quando é capturado pelos lacaios de Glory para descobrir informações sobre A Chave, o vampiro se mantém firme diante da tortura da Deusa e no fim, prova a Buffy (que se passava pelo robô) que não revelou e nem pretendia revelar o paradeiro de Dawn. Com este gesto, é recompensado por ela com um beijo terno nos lábios, para surpresa do mesmo. Nascia aí uma relação diferente entre eles com Spike entrando de vez para a turma de Buffy até a morte da mesma, fato que causou ao vampiro um sofrimento que emocionou e surpreendeu pra quem não possuía uma alma. 


Com a ressurreição de Buffy, Spike tornou-se para ela a única coisa que fazia sentido no mundo. A caçadora sentiu que não fazia mais parte de seu mundo, assim como o vampiro nunca fez dando início a uma relação de necessidade. Spike desejava estar com Buffy por conta de sua obsessão enquanto a mesma só o estava usando para se sentir “viva”. Tudo ia bem ao menos pelo lado de Spike, mas a volta de Riley a Sunnydale abriu os olhos de Buffy a respeito da verdadeira essência do vampiro. Por mais que fosse diferente agora por causa do chip, Spike ainda era um Ser das trevas, sem alma, incapaz de sentir algo tão puro quanto Angel. Buffy dá um ponto final à relação, mas Spike não se dá por vencido e provando o motivo do rompimento tenta possuí-la à força. Rejeitado, vai embora de Sunnydale jurando dar à caçadora o que ela merece. 

Tempos depois, Spike retorna tendo recuperado a sua alma como parte do plano do Primeiro para destruir Buffy. O vilão o torna novamente um assassino através de um gatilho em seu chip. Buffy acredita que Spike tem um lugar em seu coração depois de tudo que passaram e não desiste dele, pois sente que ele ainda pode ser alguém digno de possuir uma alma. Assim ela toma a decisão de remover o chip definitivamente. 


Mesmo diante de todas as perspectivas negativas, incluindo a forte oposição de Giles, Spike e Buffy constroem um outro tipo de relação. A de bons aliados contra as forças do Mal, sem o envolvimento carnal. Quando todos os seus amigos, inclusive sua própria irmã lhes viram as costas, é em Spike que Buffy encontra razões para retornar mais forte para a batalha final. No fim, todas estas nuances da relação entre eles, tem sua mais poderosa consequência. Depois de ouvir um “Eu te amo” da parte de Buffy, Spike agradece mesmo não sendo verdade, e então usa a alma que recuperou por ela para enterrar de vez a Boca do Inferno virando um herói ocasional. 

Enquanto isso Angel envolve-se com Cordelia, que está cada vez mais parecida com Buffy no sentido de heroísmo depois de recusar uma vida de fama e sucesso para combater o Mal. Neste processo os dois amigos e aliados sentem-se cada vez mais atraídos um pelo outro e mesmo negando seus sentimentos a princípio, Angel sabe que passou a sentir algo diferente por Cordelia desde que foram possuídos por espíritos de amantes no camarim de uma estrela de uma companhia de Balé. E neste caso, nada melhor que o velho e bom ciúme para confirmar isso. 


O sensível Groosalug retorna de Pylea com um pensamento fixo de ficar com sua Princesa neste mundo. O caso de Groosalug é um pouco parecido com o caso de Buffy e Riley, afinal, ele e Cordy podem ter um envolvimento mais íntimo que o vampiro declina por medo de perder sua alma. Mesmo que saiba que a felicidade absoluta só consegue alcançar com Buffy, para Angel é melhor não arriscar e assim seguir numa existência um tanto quanto celibatária. Só resta ao herói abnegar mais uma vez de seus desejos e se conformar com o fato de novamente perder alguém que ama por conta da maldição. 

Angel e Cordelia: aliados, amigos e possíveis amantes

Angel só não contava que Cordelia fosse corresponder a seus sentimentos. Uma observação bem feita por Groosalug que tira o seu time de campo e quando tudo parecia caminhar para um final feliz entre o casal Cangel (termo designado pelos fãs), uma série de acontecimentos enterra de vez qualquer possibilidade de romance entre eles. Cordelia é levada como um Ser superior para outra dimensão e Angel é vítima de uma armação de Holtz e Justine e jogado no fundo das águas por seu filho Connor como vingança. Ambos até conseguem retornar, mas o caso de Amor fica ainda mais distante quando Cordelia, possuída, dispensa Angel e se envolve com Connor. Na cabeça dos fãs do casal ficou o desejo do que poderia ter sido. O fim da história se dá quando Cordelia desperta do coma na quinta temporada em You’re welcome e com um beijo derradeiro sela o fim de uma história de Amor não consumada dando a Angel a visão de todo o plano da Wolfram & Hart para o Apocalipse. 

Angel e Cordelia em You're welcome:
último ou primeiro beijo?


Todo este Amor imortal descrito por Bram Stoker nas páginas de seu famoso romance tem uma linha de sentido único. Tentar explanar tudo que mesmo em meio a tanta tragédia aquilo que somente os mais felizes conseguiram encontrar. Neste sentido, os fãs de Bangel (Buffy & Angel) tem do que se vangloriar. Mesmo contra todas as adversidades, o Amor deles nunca esmoreceu e deixou de ser verdadeiro. Contudo, os fãs de Spuffy (Spike & Buffy) e Cangel representam uma parcela considerável de todos nós, pobres mortais que ainda não tivemos essa mesma felicidade. Talvez nunca tenhamos, mas nem por isso podemos dizer que nos contentamos com pouco. O Amor vivido na vida real às vezes é o suficiente para ser feliz em meio a tudo que cada pessoa vive e convive neste mundo. Embora seja algo finito, mortal, não deixa de ser real e verdadeiro, afinal, sempre digo que devemos considerar como justa toda a forma de Amor. 

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

[Suposição] Buffyverse versão 2015


Olá amigos caçadores, como primeiro post do ano resolvi polemizar (Ou não rs). Trago agora a minha ideia de como seria meu elenco dos sonhos de uma versão repaginada do nosso amado e famoso seriado dos anos 90. 

Como já sabemos, BTVS virou um seriado cult que há muito tempo engloba vários fãs pelo mundo inteiro. Uma série original, fiel a seus preceitos, que ganhou uma mitologia única, mesmo sendo o assunto base tão explorado (vampiros). E como sabemos também, nossos personagens favoritos casaram-se perfeitamente com seus intérpretes. Alguns fãs dizem ser impossível sequer imaginá-los com outros rostos. 

Sou uma grande fã também, mas não me privo de imaginar nossos queridos personagens interpretados por atores tão talentosos ou empáticos quanto eles. Assim sendo, não fugi do páreo e com muita imaginação, elaborei aqui no The Slayers minha lista de possíveis. Alguns são parecidos fisicamente, outros não e neste caso, usemos a imaginação para considerar as características pessoais de cada elemento. 



Comecemos pelo vampiro Angel, que seria um desafio considerável para o astro James Franco. Carismático, neste ponto ele não teria no que se esforçar, no entanto, precisa se apegar a melancolia do nosso sofrido Vingador da Noite.


Faith seria representada por Tatiana Maslany, de Orphan Black. Assim como a protagonista do seriado canadense, a atriz estaria segura em mais um papel complexo e atraente para uma garota perdida entre dois mundos. 


Nosso charmoso Giles não perderia este atributo com Robert Downey Jr. O ator americano confirmaria sua fama entre os fãs mais jovens de heróis como O Homem de Ferro. Nem o sotaque britânico seria problema, uma vez que o mesmo já interpretou Sherlock Holmes, o famoso detetive inglês. 


Para Anya, Emma Stone, atriz que vem se destacando em papéis diversos, do drama Histórias cruzadas ao blockbuster O Espetacular Homem-Aranha. Versátil, cairia como uma luva para as todas as nuances de Anya e suas incríveis tiradas. 


Andrew Garfiled seria a minha escolha para Xander. O ator que já conquistou o público jovem como um brasileiro no sucesso A rede social e protagonizou O Espetacular Homem-Aranha, poderia explorar esta versatilidade enfatizando o bom humor do coração da Scoobygang. Além disso, seu relacionamento com Emma na vida real, poderia dar “aquela química” ao casal de Scoobies. 


Joyce, a mãezona de Buffy, seria Dana Delany, figurinha tarimbada de seriados de TV como Body of Proof. Ela poderia se identificar com Joyce por conta de sua personagem em Desperate Housewives que também vivia um conflito com a filha adolescente. Além da beleza sempre jovial, o que caracterizou a matriarca da família Summers. 


Para o vampirão Spike, o irlandês Jonathan Rhys Meyers. Além de bonito, enigmático e charmoso ele já teria uma boa experiência no universo dos vampiros ao protagonizar o seriado Drácula.


Jenny Calendar ficaria a cargo da argentina Mia Maestro de The Strain. A atriz demonstra um ar tão confiável quanto sua personagem no seriado de Guilhermo Del Toro. Sendo assim, poderia se passar perfeitamente por uma boa educadora. 


O bonitão Colin Farrell seria Wesley. Nascido na República da Irlanda, a barreira do sotaque seria mais contornável. Além disso, o sucesso em séries e filmes de ação poderia ser explorado especialmente na fase lutadora do ex-Sentinela membro da Fanggang.


Kristen Stewart de Crepúsculo teria um bom desafio para viver Fred e Illyria. A atriz já teria experiência no mundo sobrenatural, mostrando a doçura da protagonista da série de filmes teens e a agressividade mostrada no filme The Runaways, as garotas do Rock.


O street fighter Charles Gunn ficaria com o queniano Edi Gathegi. Acostumado a fazer parte do universo teen em filmes como Crepúsculo e X-Men, as sequências de ação não seriam problema para ele.


Linda, sensual, enigmática e perversa. Darla cairia bem nas mãos da linda Evan Rachel Wood, que sempre explora estes atributos em quase todos os seus trabalhos na TV e no cinema. E só pra lembrar, Evan já interpretou uma vampira com este estilo em True Blood. 


O jeito caladão e introvertido de Oz se casaria perfeitamente com o estilo do jovem ator Michael Cera, protagonista de sucessos teen como Scott Pilgrim contra o mundo e Juno. Além disso, Cera é baixista da banda Mister Heavenly, outro ponto em comum com o nosso Oz.


Jena Malone seria Drusilla. Além de talentosa, a atriz de Sucker Punch e Jogos Vorazes usaria toda sua excentricidade da vida real para encarnar as "maluquices" de nossa adorável vilã. 


O sensível, apaixonado e apaixonante Channing Tatum interpretaria o sensível, apaixonado e apaixonante Riley Finn. Seguindo esta mesma linha no cinema, entre filmes como protagonista de Querido John e Pra Sempre. Quem sabe com ele no papel de Riley, talvez o personagem seria mais bem aceito entre os fãs, especialmente o público feminino?


Para Dawn, a irmã mais nova de Buffy, Elle Fanning, a irmã mais nova de Dakota Fanning. Assim como Michelle Trachtenberg, Elle também iniciou precocemente sua carreira. Hoje na fase da adolescência, conquista o público alvo com sua simpatia e jeitinho meigo, que claro, teria de deixar de lado para dar credibilidade à forma visceral da irmã de Buffy. 


O detestável Connor seria mais um desafio para o jovem e já veterano Freddie Highmore, que desde cedo constrói boas perspectivas na carreira ao atuar em filmes como A fantástica fábrica de Chocolate e O som do coração. Para viver com mais veracidade o filho rebelde de Angel, Freddie poderia pegar emprestado o ar todo sombrio de Norman Bates de Bates Motel.


A bela Mia Wasikowska de Alice no país das maravilhas seria Tara Maclay, a namorada de Willow. O jeito calmo, doce e sensível que marca a trajetória da atriz seriam atributos bem utilizados para construir a adorada bruxa.


Shailene Woodley, a estrela hollywoodiana do momento, ficaria como Willow. Assim como a bruxa de Buffy, Shailene carrega consigo uma enorme popularidade junto ao público teen por conta de sucessos do gênero como Divergente e A culpa das estrelas. 


O inesquecível Doyle seria trabalho de Shia Labeouf, protagonista da franquia Transformes. A exemplo do ator Gleen Quinn, Shia também se envolveu em algumas polêmicas fora dos sets de filmagem, mas eu esperaria neste caso, que a história tivesse um desfecho bem mais feliz para Doyle, personagem e ator.


Claro que o maior ícone do público jovem no momento não poderia ficar de fora dessa lista. Mesmo acostumada a fazer mocinhas/heroínas na maioria das vezes, Jennifer Lawrence já provou que tem talento de sobra para desafios. Com isso, não seria muito difícil pra ela interpretar minha adorada Cordelia e suas mudanças de personalidade dentro do Buffyverse. Os trejeitos de patricinha, ela poderia explorar de sua personagem em American Hustle ao qual foi indicada ao Oscar do ano passado. 


E por último, e não menos importante, Buffy. Realmente é muito difícil escolher outra atriz além de Sarah para interpretá-la, já que a personagem tornou-se um mito pelas mãos da mesma. Mas dentro da minha proposta, eu escolho Amanda Seyfried. Além de ser uma atriz talentosa, é bastante conhecida pelo público jovem com Veronica Mars, Meninas malvadas e outras comédias românticas. Amanda é o tipo de atriz que não chama a atenção para a beleza física, o que seria um bom atributo para explorar características mais relevantes de Buffy. Além disso, fisicamente se assemelha a Sarah, em peso e altura. 

Bem pessoal, espero que não tenha dado muita bola fora na minha lista. Lembrando que trata-se apenas de uma ideia, uma brincadeira de início de ano e não quero ofender nenhum fã de determinado personagem com isso. Diante dessas escolhas, será que teria muito futuro como produtora? Ou este Buffyverse nova versão enterraria de vez qualquer perspectiva?

Só acho que se tudo isso realmente fosse se realizar, o meu maior problema (e que problema!) seria arranjar recursos para um projeto desses diante de tantos cachês milionários no elenco. Então, deixemos mesmo como uma brincadeira.....

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

[The Slayers Brasil Entrevista] Tai Oliveira

O portal dos caçadores optou por postar uma entrevista com mais uma caçadora colaboradora, como forma de iniciar o ano de 2015. E a fã dessa vez é a:



ANYA ''TAI'' JENKINS

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TAI OLIVEIRA





The Slayers Brasil
0- Faça uma breve apresentação pessoal:



Me chamo Tainara, tenho 25 anos e resido no Rio de Janeiro. Sou formada em letras pela Estácio de Sá, mas atualmente trabalho como Designer nessa instituição.


1- Tai, como se tornou fã do Whendonverse?



Através de Buffy mesmo! Sempre fui fã da série, desde criança e há uns anos que tive a oportunidade de assistir de maneira linear. Fez sentido e acho o cara incrível desde então.



2- Você conseguira definir os seus momentos favoritos de Buffy & Angel?



Poxa, assisti bem pouco de Angel. Mas de Buffy, eu poderia resumir em: reuniões da Scooby Gang. Antes de ser, pra mim, um seriado sobre coisas sobrenaturais, era sobre amizade e relações e eu amava a simples interação da gangue. Todos os personagens foram construídos de maneira única e especial. Gostava muito das tiradas de comédia. Aquela briga do Xander com a Harmony é um ótimo exemplo do que estou falando!




3- Se fosse lhe dada a oportunidade de ser roteirista das séries, qual seria o momento o situação que mudaria em ambas? (Vale HQ´s também) 


Tenho dificuldade em lidar com mortes de personagens. Eu jamais teria matado a Anya ou a Tara. Mas entendo que nem tudo tem que terminar em final feliz e que a morte da Tara teve um fundamento (transformar a Willow). Resposta final: não teria matado a Anya. Não vi propósito nisso.




4- Você seria a favor de uma reunião do série, como vem acontecendo com diversos clássicos? E se sim iria preferir o que, filme, mais temporadas ou outra coisa?


Não sei. Por mais que eu ache que terminou cedo e que os HQs poderiam ter sido em série, acho que voltar agora seria estranho. Já me acostumei com o fato de ter terminado. To conformada, o legado é incrível.




5- Você pode dizer que o Buffyverse faz parte da sua vida ou é apenas algo que você usa para compartilhar como hobby? 


Já fez parte da minha vida. Me inspirou quando eu era criança, juntamente com a Elvira, Stevie Nicks, Hocus Pocus e tudo o que pendia para o lado sobrenatural de forma leve. Eu respeito muito o Buffyverse por ter definido meu caráter naquela época. Hoje, vejo como uma parte de um todo de coisas que me somam culturalmente, que trato com muito carinho!




6 - Você tem a Anya como personagem favorito. Qual a característica mais marcante da personagem que te levou a admirá-la?

Sem dúvida, foi o humor estranho dela. É bem parecido com o meu. E a sensibilidade estranha dela. De ver as coisas de maneira diferente, de fazer comentários que te faz pensar “cara, é sério isso?”. É isso, ela é estranha, uma weirdo. Evoluiu demais e isso foi lindo de se ver.




7– Qual o melhor momento de todo o seriado na sua opinião e por que marcou tanto? 


A morte da Joyce. Por mais que tenha sido triste, foi a mais significativa de todas, e a que teve uma mensagem importante: com tudo de sobrenatural e todas as mortes e com o todo risco que a Buffy coria o tempo inteiro, a mãe dela morreu por conta de um aneurisma, uma coisa mundana, que pode acontecer com qualquer pessoa a qualquer tempo. Ou seja, a Buffy salva tanta gente, já escapou de tanta coisa e enfrenta essa barra de não poder ter feito nada para salvar a própria mãe. Um tapa da realidade na cara dela. Apesar de ter sido triste, rendeu atuações incríveis de todo o elenco. Foi inesquecível.




8 - Você acredita que se a série voltasse hoje faria o mesmo sucesso que antes? 

Acho que sim. Talvez não em quantidade, mas os fãs do Buffyverse são muito fiéis, a métrica de sucesso deveria ser medida de maneira qualitativa.




9- Se pudesse mudar um acontecimento em Buffy e um acontecimento em Angel, o que você mudaria? 


Já respondida.



10- Ao longo dos anos, o Buffyverse se mostrou algo muito rico e a frente de seu tempo. Tendo isso em vista, o que se pode dizer sobre esse Universo a nível cultural? O que ele tem demais que o faz ser referência até hoje? 


Além da questão da naturalização da homossexualidade, sem ser tratada de maneira taxativa e rotuladora, a questão mais forte é justamente a inversão de papeis. Quando você pega um filme de terror para assistir, sempre existe a menina magrinha, loirinha que representa a inocência. E ela fica com medo, corre ou morre. A Buffy é assim: franzina, tem aqueles olhos brilhantes e se veste como qualquer menina dos anos 90. Ou seja, não aparenta essa fortaleza e ela acaba com os marmanjos vampiros! Justamente por isso, acho que a imagem da mulher no show foi reconstruída. Foi a melhor contribuição, na minha opinião. A Buffy não só vencia pela força sobrenatural, ela usava a cabeça. Ela era simplesmente incrível. 



11- você vê a influência de Buffy sobre as outras series que vieram após ela? 

Sim, via influência direta em Supernatural (em uma época em que ainda assistia).




12- Você, pegando o espírito do Joss, mataria algum personagem? Qual? 

Se tivesse que, obrigatoriamente, escolher um, seria a Kennedy. Ou a Dawn.



13- Qual a maior lição que Buffy te ensinou? 

Um momento favorito foi quando percebi a química entre a Willow e a Tara, foi o beijo espontaneo que elas deram quando a Joyce morreu, foi ver o relacionamento evoluir de forma significativa e sem qualquer rótulo. A aceitação da orientação sexual das duas pelo público foi outra coisa linda. A maneira com a qual o tema da homossexualidade foi abordado foi incrível. Em off, eu defendo muito a luta pela igualdade de gênero, orientação sexual, racial e isso teve peso. Foi assistindo a série, quando criança, que percebi que nada mais importa quando você quer estar com alguém. Às vezes você se apaixona e não é por quem você espera, a coisa só acontece; e ninguém deve ser julgado por isso.




14- É impressão minha, ou na vida offline, você faz parte de uma banda de Rock? Caso sim, As bandas que tocam na serie Buffy tiveram algum tipo de influência?

Não. Toco com uns amigos vez ou outra, mas não somos uma banda (pelo menos ainda).



15- Você acredita que a serie Angel não tem o mesmo prestígio que Buffy aqui no Brasil? Por quê?

Acho que sim. É o que acontece com spin offs às vezes. Eles ficam a sombra da principal e é normal, como no caso de 'Friends' e 'Joey'. Mas a considero boa, gosto muito da fotografia e do clima de Angel.






Bom internautas, esperam que tenham curtido a entrevista e conhecido um pouco a sobre a Tai. Em breve a serie retorna entrevistando mais um(a) Caçador(a), até lá!