quarta-feira, 27 de julho de 2016

[Mais uma vez com sentimento] Dissecando Empty Places: o episódio “bota fora” de Buffy




Amigos Caçadores, é hora de relembrarmos um momento que entrou para a história do Buffyverse. O dia que ficou lembrado como “O bota-fora de Buffy”. 



Tudo aconteceu no ponto crítico da sétima temporada, a última. Sendo assim, o chamado momento “lavar a roupa suja” chegou até os nossos adorados personagens. 

Buffy e seu recém formado Exército haviam perdido a primeira batalha contra a até então misterioso Padre Calleb. A perda não ficou apenas no sentido poético. Foi físico também, de algumas potenciais enfraquecendo o lado do Bem. 

Ao descobrir que a estratégia do Padre de proteger a Vinícola, Buffy propõe um contra-ataque que poderia surpreender o lado de lá. O que ela não esperava era que pudesse ouvir um sonoro NÃO de todos, a começar por Faith e se estender por cada um de seus amigos e aliados.



A surpresa agora foi da Caçadora, que nem em seus maiores pesadelos poderia imaginar que tudo que fizera de bom àquele grupo não seria valorizado neste momento de perda e confusão. E para piorar, um a um foi despejando em cima dela argumentos que escondiam razões e sentimentos datados criando uma panela de pressão em ebulição. 

Nós, do The Slayers, agora vamos tentar explorar as razões (ou se preferir a falta delas) de cada um dos que tiveram envolvidos neste pequeno motim: 

“Não vou voltar àquele lugar Buffy! 
Acho que nem você e nem elas deveriam”

Faith sempre foi o oposto de Buffy. A garota que não seguia regras, vivia a vida por aí Cinco por Cinco como costumava decantar. Mas agora a garota vida loca deu lugar a uma moça mais ponderada já que estava em risco não só a vida dela e de Buffy e sim das Potenciais. 



Neste momento, as frágeis garotas tinham em Faith o Ídolo que não viam em Buffy. Para elas, seu carisma mais libertador e alegre lhes atraíam mais. E ao tentar proteger a vida das Potenciais, Faith provou que a relação próxima que tinha com elas era a diferença entre ela e Buffy aos olhos das meninas. De alguma forma, isso dava um alento, um porto seguro a quem estava prestes a morrer. 

“Com tudo que está acontecendo, 
suas decisões me preocupam”

A Amizade entre Buffy e Willow era daquelas que consideramos estar mais próxima da realidade que vivemos. Uma sempre amou a outra, mas nunca deixaram de expor seus defeitos. E foi justamente isso que fez com que Buffy tentasse impedir Willow de destruir o mundo através de uma resolução cheia de raiva. 



Quando perdeu a razão, Willow tornou-se a Dark Willow, quase causando a destruição do mundo. Por conta disso, a amiga das amigas de Buffy se mostrou preocupada com sua decisão, que a seus olhos, era extremamente precipitada. 

“Você acha mesmo que é melhor do que nós...”

Antes de ser Anya Emanuella Cristina Jenkis, Anya era um Demônio da Vingança, e por tabela, estava do lado de lá. Na equação Caçadora X Demônio se faz a eterna batalha entre o Bem e o Mal, e neste caso, o Bem sempre vence. Buffy sempre vence. Basta lembrar que derrotara Anya há pouco tempo cravando uma espada em seu peito e mostrando que elas NUNCA foram amigas e nem ao menos alguém próximas. 



Na cabeça de Anya, Buffy a tolerava por causa de Xander, incluso na lista de pessoas às quais Buffy protegia não só por se tratar de um Dever Sagrado e sim, também, por se considerar melhor, ou ser melhor, dependendo da avaliação de cada um. 

“Eu estou tentando ver o seu lado Buffy, 
mas deve estar à minha esquerda”

Ele sempre foi o amigo que não tinha poderes. Como ele mesmo fala, aquele que fica em pé ao lado do palco vendo seus amigos superpoderosos brilharem. Este é o seu Dom. E quando perdeu literalmente a visão, Xander sentiu que nem ao menos esta vantagem em relação aos outros ele tinha mais. 



A sensibilidade de enxergar tudo que os poderosos não conseguiam enxergar era algo que o definia ajudando a Caçadora em alguns de seus momentos mais complicados. Agora Xander não poderia mais ver, enxergar, ajudar. E toda esta frustração foi direcionada a Buffy, a quem momentaneamente culpou pelo seu acidente. 

“Estamos mostrando claramente que não estamos unidos”

Giles era uma figura paterna para Buffy quando ela mesma nunca a teve. Mas esta bonita relação acabou sofrendo alguns abalos consideráveis ao longo do tempo. A medida que Buffy crescia juntamente com seus poderes, a importância de Giles em sua vida ia sendo minada. A afeição talvez se mantivesse intacta, mas a relevância de conselhos e tutoria já não era mais. 



A tensão desse abalo se deu em dois momentos. O primeiro quando Giles retornou a Inglaterra liberando seu compromisso como Sentinela de Buffy e o segundo quando a Caçadora foi taxativa sobre não precisar mais das lições que ele alegava ainda dispor para ela no episódio da emboscada sobre Spike. Neste momento, ficou evidente a mágoa de Giles.

“Nós temos de ficar juntas nisso. E você não está. 
Sinto muito, mas esta também é minha casa”

Como irmãs, Buffy e Dawn eram o estereótipo perfeito. As falsas memórias da garota a levaram a um estado de rivalidade comum entre irmãs de idades diferentes. A pirralha que sempre aprontava pro lado da mais velha, que tinha o dever de protege-la sempre como a mais madura que era. 




Quando voltou dos mortos, um pouco dessa relação de tapas e beijos foi deixada de lado por Buffy, deixando Dawn crescer sozinha. Mais crescida, ela aproveitou este momento para fazer valer a liberdade que Buffy deu ao longo desse tempo. Dawn pensou ser Senhora de si mesma e da casa onde moravam. 


Depois de todos estes afrontes, Buffy deixou seu posto de Líder e a entregou a Faith, falando sobre o seu medo de liderar meninas e amigos para a Morte. Agora caberia a Faith segurar a vida de cada um deles nas mãos. 



Como resposta, ela recebeu um sinal de positivo com a cabeça. A razão para este sinal de Faith é aberta a interpretações. Poderia ser um sinal de orgulho pelo fato de enfim ter convencido Buffy de que era tão respeitável quanto ela, ou um sinal de vitória sobre aquela que manteve uma rivalidade por um tempo. 




Fato é que Empty places nos proporcionou a maior polêmica de Btvs. Para muitos, algo apenas para dar um sentido mais dramático, sem nenhuma relevância, para outros, como eu, um momento de expor emoções, jogar tudo no ventilador. 

Como expectadora já tive muitas reações a este momento. Cada uma diferente da outra, provando que quando se trata de criar assuntos relevantes, os autores do Buffyverse não deixa nenhum lugar vazio e comum. 



PS: ainda neste tempo tivemos os ataques de Wood, Kennedy e Rona. Mas quem se importa com o que eles pensam? 

PS 2: todas as frases em que se basearam as avaliações estão na forma DUBLADA. Portanto, pra quem só assistiu na forma legendada, fique a vontade para acrescentar ou discordar sobre alguma colocação

Até a próxima......

segunda-feira, 18 de julho de 2016

[O Julgamento] Connor Angel: Vilão por opção




Amigos Caçadores, é hora de colocarmos alguns fatos da trajetória do filho mimado de Angel que decidiram sua condição de um dos personagens mais odiados pelos fãs da série. Vamos polemizar?




Toda vez que pensamos num personagem chato do Buffyverse, este entra na Lista de forma quase que imediata. Connor Angel é um tipo que deu o que falar e até hoje divide opiniões entre os fãs. 

O filho gerado por Angel e Darla chegou para abalar todas as estruturas possíveis de mocinhos e vilões. Vê-se que não passou indiferente nas duas vertentes. 

Ainda criança, foi levado por Holtz para Quor-Thor, e cresceu em uma dimensão cheia de tormentos indescritíveis e ódio perpetuado pelo velho Capitão por seu pai. De volta ao mundo real, o trauma fez Connor nunca conseguir se adaptar totalmente às emoções humanas e muito menos ter algum tipo de sentimento mais afável para com Angel. Suas atitudes, na maioria das vezes equivocadas, renderam momentos inesquecíveis de pura rivalidade entre ambos.

Connor já tirando o Pai do sério


Enquanto o vampiro tentava mostrar ao jovem que não era aquele Ser diabólico sem alma do passado, do outro lado, Holtz agia secretamente para alimentar suas emoções negativas. O Capitão queria transferir todo o seu ódio por Angelus para o rapaz, e assim atingir com extrema perfeição a totalidade de sua vingança. 

As intenções de Holtz influenciaram Connor, mas em seu âmago o rapaz já culpava o Pai por tê-lo deixado partir com o velho Capitão. Isso endurecia seu coração, pendendo facilmente para o lado escuro da força fazendo algo inacreditável contra aquele que só lhe deu Amor desde o início de tudo. 

Basta lembrar que a fase paizão de Angel foi uma das passagens mais chatas da história da série, com a presença de Connor ainda bebê, já tecendo a antipatia do público. 

Ainda bebê e já um porre...


Diante de tanto sacrifício, Angel merecia que o filho ao menos lhe desse o benefício da dúvida e não que o acorrentasse num caixão jogando-o ao mar para desaparecer lentamente. 

Satisfeito com seu plano cruel, o rapaz conviveu sem nenhum remorso com os últimos representantes da Fanggang. Ao lado de uma destemida Fred e corajoso Gun, ele fez de tudo para que os mesmos não encontrassem Angel. Sempre que podia, mostrava aos dois seu temperamento indomável, negando-se a obedecer regras no estilo “macho alfa da casa” para cima de Gun. 

Agora tenta tirar Gun do sério numa atitude indisciplinada


Quando Wesley salvou Angel, toda as suas mentiras vieram à tona, e ainda assim, em mais uma demonstração de Amor, Angel perdoou o filho, deixando viver sua liberdade. Na verdade, o vampiro agiu agora de forma correta, se libertando do estado inútil de pai coruja. Connor precisava de uma lição maior e isso ele teria de aprender teoricamente sozinho pelas ruas. 

A decisão de Angel no entanto, acabou abrindo caminho para que as forças do Mal começassem a agir. Dessa vez o retorno de Cordelia seria o estopim para que Connor se firmasse de vez como vilão. 

Enredado pelo Jogo de Cordelia que voltou diferente do Plano Superior, ele foi capaz de mais atrocidades para alimentar sua fantasia de felicidade perfeita ao lado do objeto de desejo de seu Pai. 

Seu envolvimento com Cordelia: peça chave para toda a aversão dos fãs


Ao saber que Angel estava interessado em Cordelia, a rendição aos planos do Mal não teve nenhuma resistência. A rivalidade agora era bem ao estilo de “machos”, com uma mulher como pivô. Com os ciúmes alimentando seu ódio, Connor enfrentava o Pai com uma força impressionante e quando o velho Angelus retornou por conta de um plano contra a Besta, ele se aproveitou para livrar o mundo de seu Pai de forma fria e vingativa. 

Se não tivesse sido impedido por Faith, que aliás salvou o dia com uma surra bem dada pra cima dele, o mundo estaria perdido por conta dos caprichos de um jovem fraco e teimoso. 

Faith representando todos os fãs

Neste tempo, ele e Cordelia tiveram um envolvimento sexual gerando Jasmine e mesmo depois de saber que a mulher que amava estava grávida de seu filho, Angel lutou para que o Ser que estivesse dentro dela não causasse Mal a humanidade enquanto Connor recebia a visita de sua mãe Darla, numa última tentativa de trazer o filho que chegou a amar para o lado do Bem. 

Depois de um diálogo com tom de "acerto de contas", ela viu todo o seu sacrifício ser em vão quando ele permitiu que uma inocente morresse para a entrada de Jasmine no mundo. “A escolha é sua, Connor”, suplicava Darla por algum juízo na cabeça do rapaz. 

Darla deixando Connor sem resposta


Deste, que foi o ponto chave de sua condição, começaria suas várias vilanias por conta de um pensamento egoísta de felicidade própria. 

Quando o sangue de Jasmine libertou toda a turma de Angel da Hipnose lançada por ela, eles descobrem de forma triste que Connor nunca estivera fora de si e que suas atitudes eram plenamente conscientes.

Este sim foi um ponto decisivo que fez do garoto desamparado alguém que queria viver o seu mundo perfeito. O mundo que nunca teve, nem pra isso pessoas inocentes, incluindo a própria Cordelia, fossem atingidas. 

A estas alturas, o ódio direcionado ao Pai espirrava em todos aqueles que sempre o protegeu desde criança. Fato é que todas as oportunidades lhe foram dadas e ele simplesmente optou por renega-las. 

Só quando viu que tudo que fizera não tinha mais sentido para ele, foi que caiu em si, e libertou o mundo de Jasmine com seus punhos. 

Connor e seu "Dane-se!" para o mundo


A atitude "heroica" logo ganhou a conotação que resume sua personalidade imatura e violenta quando ele prendeu Cordelia em coma a explosivos e ainda fez com que Angel assistisse toda a sua loucura. Mais uma forma de atingir o Pai, alvo até o fim de seu ressentimento impermeável. O olhar de ódio lançado por ele a Angel no fim de tudo foi algo que o vampiro nem em mais 250 anos conseguiria esquecer. 

A saga de vilania opcional de Connor terminaria com um Acordo entre Angel e a Wolfram & Hart, em mais uma prova de Amor ao filho dada pelo vampiro. Connor conseguiu uma família nova, mas na minha opinião, não escapou do estigma de filho mimado, adolescente irritante, jovem malvado e Pai egoísta. É difícil reverter um quadro tão marcante quanto esse quando as escolhas que poderiam causar certa empatia decaem para algo tão odioso.




Bem, estes foram meus argumentos em torno do personagem que menos prezo no Buffyverse. Como diria um antigo Professor meu que era Advogado e começou a estudar para Promotor: "É bem mais fácil apontar os defeitos dos outros do que expor as qualidades." Mas será que todos tem qualidades o suficiente para superar os defeitos?

Que comecem os argumentos da Defesa.....Fight!!!

terça-feira, 12 de julho de 2016

[Cinco por Cinco] Adeus Sunnydale




Uma cidade que abriga a boca do inferno não parece mesmo o melhor lugar pra se viver, então chega uma hora que alguns dos nossos amados personagens decidem partir:


Confira o vídeo aqui


5- Riley: Muita gente não vai com a cara dele, eu mesma não vou muito, mas a sua partida foi mais emocionante do que poderia ser. O relacionamento já não ia bem fazia um tempo. Após uma discussão vem o ultimato e a caçadora, por orgulho, se recusa a pedir que o namorado fique. Xander surge com um lindo discurso que convence a protagonista não deixar Riley partir, mas já é tarde, então assistimos a corrida até o helicóptero que está partindo e o grito desesperado. Se desse tempo e Riley ficasse, não acredito que a relação fosse mais longe. Não acho que Buffy gostava mesmo dele e Riley sofreria mais.


4- Buffy: No final da segunda temporada, depois de uma série de tragédias, Buffy decide partir. A cena é bem emocionante, com a música e tudo mais. A tristeza da partida se mistura com todos os outros eventos do fim da temporada. Porém, sabemos que Buffy voltará, afinal sem ela não há série (rs).


3- Giles: Ele esteve conosco durante cinco temporadas. Era o mentor e o pai. Sua partida acompanha outros eventos (como a separação de Tara e Willow) e a música de Michelle Branch que contribuem para a emoção da cena. Mas, para a nossa felicidade, Giles não sai da série permanentemente.


2- Oz: Eu amava o Oz. Ele e a Willow eram demais. No episódio Wild at Heart uma série de eventos destrói o relacionamento deles. Ele decide ir embora. Willow chora. Toca uma música. Eu choro (rs). Oz sai de casa. É tão rápido e tão dramático. Quando você percebe Seth Green já foi cortado da abertura. 


1- Angel: Por que?? Eu entendo que eles não teriam uma vida normal, mas por que ele foi tão cedo? Com certeza a partida mais dolorida de todas. Ela dura três episódios desde o aviso até a partida em si. As duas cenas colocadas no vídeo são bem emocionantes, a discussão e a silhueta de Angel sumindo na noite depois da batalha.


E então, quais desses momentos te trouxe mais emoção?


quarta-feira, 6 de julho de 2016

[Mais uma vez com sentimento] 10 Episódios para esquecer - Parte 2




Amigos Caçadores, como vimos na primeira parte da postagem, alguns episódios do Buffyverse fugiram ao padrão de qualidade do mesmo com histórias mal concebidas, personagens fora de sintonia e situações irrisórias. 

Então agora vamos dar continuidade a lista dos 10 piores episódios de Btvs e ANGEL:

She (ANGEL - S01E13)

A Angel Investigations se encontra numa missão de outro mundo. Salvar espécimes femininas de viverem como objetos de Organizações inescrupulosas em Los Angeles. As tais são dotadas de estranhos poderes que mexem com o libido masculino. 


A princípio todo o enredo parece relevante junto a questões feministas, mas logo se torna algo fraco, ilógico e desinteressante. Pode-se afirmar que trata-se de um daqueles episódios fillers de temporada que em nada acrescenta ao andamento da mesma. 

The Shroud of Rahmon (ANGEL - S02E08)

Angel reúne uma equipe para recuperar uma Mortalha demoníaca que nas mãos erradas pode ser muito perigosa. Neste tempo, ele tem que se passar por um astro vampiro arrogante enquanto entra em conflito com Gun. 


É um dos poucos episódios (quiçá o único) que destoa da excelente segunda temporada. Um enredo vazio e sem propósito. Mais um episódio que nada acrescenta a trama principal e não registra nada memorável além do novo e risível corte de cabelo de Cordelia, que vagueia pelo episódio sem utilidade como Wesley. 

Gone (Buffy - S06E11)

Ainda tentando se acostumar a nova vida, Buffy tende a lidar com os problemas causados pelo Sistema de Proteção a crianças e adolescentes que procura investigar as boas condições para Dawn. Neste tempo, um plano do Trio Nerd faz com que ela fique invisível, causando uma estranha sensação de liberdade a Caça-vampiros. 


O enredo parece mais interessante na teoria do que foi na prática. Foi até legal ver o que Buffy poderia fazer estando invisível, mas a força da questão durou pouco tempo. Logo tudo ficou cansativo e sem a identificação lógica com a personagem num desfecho fraco. 

DoubleMeat Palace (Buffy - S06E12)

Para pagar suas contas, Buffy decide arrumar um emprego numa lanchonete famosa pela propaganda negativa. Neste tempo, ela descobre que uma simples propaganda negativa não é nada quando os funcionários começam a desaparecer. 


Onze entre dez fãs de Buffy o elegem como um dos piores episódios da série. Certamente se valendo do clima trash em que tudo é conduzido. Não há nada que escape ao mal gosto da produção, roteiro e caracterização dos personagens. 

Him (Buffy - S07E06)

Quando de repente Dawn e outras garotas do Colégio começam a disputar a tapas um garoto, logo se descobre que o Príncipe é literalmente encantado através de uma jaqueta mágica. 


Pode-se dizer que este episódio é uma das tentativas de resgatar o clima colegial que se instaurou na sétima temporada e junto com ela roteiros fracos e dispensáveis. Um dos grandes equívocos da última temporada que deveria ter focado mais na Batalha final desde o início.

Spin the Bottle (ANGEL - S04E06)

Para recuperar a memória de Cordelia, a turma decide fazer um Feitiço. E quando algo dá errado, eles regressam a fase adolescente. 


Tedioso e pouco engraçado, tudo se desenrola em muitos minutos de situações nada convincentes. Uma tentativa de lembrar Tabula rasa de Buffy, pelo menos no que o mesmo episódio tem de pior. O exagero de muitos diálogos entre os personagens. 

The Killer in Me (Buffy - S07E13)

A relação de Willow e Kennedy chega a um nível interessante para a insistente potencial. Quando ela e a bruxa trocam o primeiro beijo, a figura de Warren toma o lugar de Willow. 


Triste saber que uma personagem tão importante quanto Tara acabou sendo tão facilmente esquecida por Willow que parte pra outra com tamanha facilidade. Bastaram meia dúzia de palavras doces de Kennedy que toda a dor da bruxa sumiu. E o pior ainda estaria por vir: Kennedy tomando para si o posto de alguém tão importante na vida de Willow capaz de anular com um simples beijo um poderoso Feitiço de Amy. Que Amor hein?!?

First Date (Buffy - S07E14)

O misterioso Diretor Wood decide convidar Buffy para sair enquanto Xander encontra uma nova pretendente. Grandes revelações estão a caminho, tirando o clima romântico dos encontros. 


Os encontros de Buffy eram inadequados na primeira temporada por uma forte razão, mas aqui o momento foi totalmente inadequado pra ele acontecer. Inacreditável a falta de noção dos roteiristas que pra criar um clima de ciúmes entre o casal Spuffy nos brindou com algo tão dispensável. Para finalizar, fico com as palavras de Giles, que pareceu o único lúcido nesta bobagem toda "Garotas vão morrer e nós também. É hora de seriedade!" 

Players (ANGEL - S04E16)

Gwen está de volta e agora ele pede ajuda a Gun para tentar recuperar algo que pode dar algum tipo de normalidade a sua vida. 


Gwen é daquele tipo de personagem que tinha um potencial enorme, mas que foi jogada inexplicavelmente para fora do jogo quando os roteiristas resolveram transformá-la numa covarde fugindo da Besta. Por essa razão, ninguém mais se importou com o destino da personagem aqui, protagonizando um episódio deslocado na temporada. 

The Cautionary Tale of Numero Cinco (ANGEL - S05E06) 

Na diabólica Wolfram & Hart nada é o que aparenta ser. E quando o mocinho do Correio revela-se um ex-lutador demônio, que desistiu da carreira por conta de um drama familiar, cabe a Angel ajudar o rapaz a se vingar de um inimigo. 


Se Gwen entrou na lista de personagens irrelevantes, o que dizer então do rapaz do Correio? Alguém se importa com que aconteceu ou acontece a ele? Eu não. E mais uma vez, a série protagonizou um episódio dispensável.