domingo, 31 de janeiro de 2016

[Meu Papel na Equipe] Banda Nerf Herder (Buffy)

Por:

Da cidade americana de Santa Bárbara, no estado da Califórnia, para os Estados Unidos. Trata-se de uma banda que conhecemos bastante por uma certa trilha sonora instrumental que compõe a abertura de uma serie de TV que curtimos muito: A banda Nerf Herder.


Arista/My
Steve, Parry e Charlie (formação original)

A banda se originou em 1994, em torno do guitarrista / vocalista Parry Gripp e o baterista Steve Sherlock, que logo também incluiu o baixista Charlie Dennis. A inspiração para o seu nome partiu de um insulto mencionado pela personagem princesa Leia para o personagem Han Solo em um filme da franquia Star Wars (O Império contra-ataca): ''(...) Porque você tem uma aparência de um pastor nerf''.


A banda tocando o tema de Buffy em diversos momentos
em um evento de fãs do Buffyverse, em San Diego, EUA (2015)

*Nerf: um bisão quadrúpede na franquia Star Wars, domesticado, produzido principalmente como animais para abate).


Nerf Herder Promo da foto da faixa 2013.jpg
A formação atual da Nerf Herder
(Da esq. para dir. - Steve Sherlock (bateria); Ben Pringle (baixo); 
Parry Gripp (vocais, guitarra); Linus Dotson (guitarra, teclado)


Na sua trajetória musical, Nerf Herder rapidamente decolou com base na recepção inesperada para o seu primeiro single, "Van Halen" (um personagem assassinado em um período de carreira da banda), se tornando um estrondoso sucesso nas rádios americanas na época. Como consequência disso, as grandes gravadoras veio sondando, e no início de 1997, a banda assinou contrato com a Arista Records, que relançou o álbum de estréia. E nessa mesma época, a Nerf Herder lançou outro single que empolgou e ainda empolga muitos fãs do Buffyverse: a música de abertura da serie Buffy (sem vocal, somente com a guitarra, baixo e bateria).





Com o decorrer do final dos anos 1990, e início de 2000, a banda foi sofrendo reviravoltas quanto ao elenco: membros originais saíram e outros chegaram, e nisso somente os pioneiros Parry Gripp e Steve Sherlock permaneceram até hoje. A Banda entrou em hiato em 2003, e retorna em 2005.


Azul: vocalista, guitarrista; 
Vermelho: guitarrista; 
Amarelo: baixista;
Verde: bateria;

Participação da banda na 7° temporada de Buffy


Voltando a citar a sua contribuição no buffyverse, a Nerf Herder não somente compôs e tocou a trilha sonora principal, mas também esteve presente na serie, atuando como eles mesmos, na 7° temporada, no episódio ''Empty Places'' (Lugares vazios), em que é a última banda a tocar no Bronze antes do desfecho apocalíptico de Sunnydale.



Acompanhe o clipe ''Sorry'' da Nerf Herder

E isso foi um pouco da banda Nerf Herder, um conjunto musical que nos marcou somente e simplesmente por uma trilha sonora instrumental!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

[A Colheita] 10 frases marcantes do Buffyverse





Amigos caçadores, nem só de grandes episódios, personagens e roteiros vivem as grandes histórias. Alguns momentos tornam-se inesquecíveis com frases que simbolizam todo um contexto pra quem é verdadeiramente fã. 

Eu particularmente adoro colecionar frases de meus filmes e séries favoritos. É um composto motivacional interessante para mim. E como uma das maiores atrações da história da Tv, o Buffyverse é um elemento bem pertinente no assunto. 

Pensando nisso, nós do The Slayers, selecionamos 10 das muitas frases marcantes dos personagens e da história de Btvs e ANGEL:

10  
“Os Heróis não aceitam o mundo como é. Eles lutam”


Lindsey sempre foi um exemplo vivo de inconstância em termos de caráter. Assim, sempre escolhia o Lado que tivesse mais forte. Como um desafio, resolveu se unir a Fanggang no final, porém, antes resolveu testar as forças atuais de Angel, cada vez mais enredado pela Wolfram & Hart. Herói ou Vilão? Qual seria o verdadeiro status de Angel na batalha final? 

“Se o Apocalipse chegar, me bipa!


O bom humor sempre foi uma das marcas registradas de Buffy. Aqui, ela tenta tranquilizar o sempre vigilante Giles quanto a seriedade de sua missão inserindo ironicamente um elemento tecnológico como uma afronta ao Sentinela. Um momento memorável da primeira temporada! 

“A página impressa é obsoleta. A informação não está 
mais contida. É quase uma Entidade. A única realidade 
é a virtual. Se não está conectado, não está vivo”


"Obrigada Fritz por nos fazer parecer um bando de malucos!". Bem, malucos não são como bem tentou defender a Professora Jenny, mas certamente o aluno Fritz é o maior representante da classe de jovens adolescentes que hoje vivem inteiramente em função do avanço tecnológico. O progresso é inevitável. Só restava a Giles aceitar e sair da Idade Média. 

“Nossa Firma sempre esteve aqui de um jeito ou de outro. 
A Inquisição, o Khmer-Rouge. Estávamos lá quando o 
primeiro Homem da Caverna atacou o seu vizinho. 
Estamos no coração e na mente de cada ser vivo”


Angel precisou ter estômago de ferro para ouvir e absorver a ideia de que o mundo que ele queria não era onde ele existia. A função de ensinar esta dura lição ao Vingador da Noite coube a Holland Manners, o grande homem da Wolfram & Hart, mestres em explorar a questão no mundo. 

“Se pudéssemos viver sem paixão talvez tivéssemos 
um pouco de Paz, mas seríamos vazios. Aposentos 
vazios, fechados e úmidos. Já estaríamos mortos”


A idade avançada certamente deu ao vampiro Angelus a sagacidade necessária para desvendar as emoções e suas ramificações em torno da paixão, um sentimento tão lindo ao mesmo tempo tão nocivo aos humanos. Algo que claro, é bastante explorado pelos seres das trevas. 

5
 “Se quiser ganhar uma Guerra, não deve servir 
nenhum Mestre com sua ambição. “


O que os seres não humanos tem de melhor em seus atributos são a franqueza na hora de destilar suas opiniões a despeito de qualquer assunto. E com a guerreira Monarca Illyria não foi diferente. Só que dessa vez, a franqueza foi mais além, servindo como um "Conselho" a Angel ao perceber o quanto o vampiro estava perdido no mundo da Wolfram. Como um General, Angel teria de ditar suas próprias Leis a frente de seu Exército. 

"Sempre cinco por cinco"


Nem totalmente do Bem e nem totalmente do Mal. Ninguém soube mais usar a balança da dualidade humana como a Caçadora Faith com seu inseparável instinto de Liberdade e superioridade sobre os meros humanos. Suas concepções poderiam não agradar a ala dos Heróis, mas com certeza eram bem úteis na hora da batalha. Claro, quando bem equilibradas. 

“Nada que fazemos importa. Não há um 
grande plano, uma grande vitória. Tudo que 
importa é o que fazemos hoje. Agora”


"É, parece que você teve mesmo uma revelação". Sim Kate, Angel finalmente entendeu a razão da Boa luta, onde a vitória não se faz definitiva para os Heróis. Os grandes e verdadeiros aceitam que a luta faz parte da vida, e que nada que fazemos irá acabar com o Mal, e sim colaborar para o lado do bem em ajudar a quem precisa.

“Já vi coisas piores. Vi uma garota de 14 anos sentada 
sobre o próprio sangue depois de ser usada e dezenas 
de pessoas passando por ela. Vampiros, Demônios, 
nem mesmo Advogados me assustam.”


Ela pouco apareceu no Buffyverse, mas Anne Steele deixou sua marca nas frases e construção de uma excelente personagem. De uma garota perdida tornou- se uma mulher forte e corajosa o suficiente para enfrentar de cabeça erguida temores tanto sobrenaturais quanto humanos que a cercavam na cidade de Los Angeles. 

“Quando estou no escuro e totalmente sozinho, 
sinto medo, fico assustado ou seja lá o que for, 
eu sempre penso: O que a Buffy faria?”


E é claro que a número Um, teria de ser proferida por Xander, o Rei das frases motivacionais. Ao encontrar Buffy totalmente perdida no Bronze, ele age mais do que um bom amigo confortando uma amiga. Ele entra para a história como um belo representante de fã que tem a Caçadora como sua heroína. A frase ficou tão famosa entre os fãs que virou Blog e página de Internet.


Nota final da postagem: as frases foram capturadas na versão dublada de Btvs e algumas de ANGEL

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

[O Alcance da Voz] A Voz Brasileira da Darla (Carla Pompílio)

Por





Carla Pompilio dublou a vampira Darla (Julie Benz) em Buffy e Angel


Nascida em 25/03/1968, Carla é uma profissional de multifuncionalidade: É jornalista, atriz, dubladora e diretora de dublagem na MG Estúdios. Sempre está atuando em algum desses 4 ramos, além de ministrar cursos de dublagem. Na dublagem brasileira, ela é bastante lembrada por ter feito a voz da leoa Nala (do filme animado da Disney ''O Rei Leão''), ao inverso do que acontece na dublagem da Darla, em quase ninguém menciona. Porém estamos aqui para acabar com esse ostracismo que fazem dos dubladores.



DUBLAGEM:

Darla (Julie Benz) nas series Buffy e Angel
Clear Rivers (Ali Larter) no filme Premonição
Nala no filme animado O Rei Leão
Claire Arnold (Kathleen Robertson) na serie Barrados no Baile
Sherilly Fenn no filme As Amantes
Entre outros...


NO TEATRO:

''Sempre vale a pena'' - dir. Maria Fernanda Gurgel
"João e Maria na Casa de Chocolate" - dir. Gugu Olimecha

"Contos Russos" - dir. Reinaldo Simões
"Elas Gostam de Apanhar" - de Nelson Rodrigues
Entre outros...


NA TV:

Amazônia parte II - dir. Tizuka Yamazaki


Carla atuando no teatro, no espetáculo: ''Sempre vale a pena''



MAIS SOBRE A CARLA:


Filme que mais gostou de dublar: "As Amantes".
Cena inesquecível: A morte de Drácula de Bran Stocker.

Dublagem In: Bonito, gente!!!
Dublagem Out: Tá curto, passou, tá curto, passou, atrasou.
Signo: Áries
Hobby: Não tenho.
Cor: Vermelha.
Música : Fever (cantada por Madonna)
Mania: Que tal um cigarro depois do café?
Defeito: Preguiça quando tenho coisas demais para fazer.
Qualidade: O bom humor.
Gosta de comer: Pizza.
Adora: Clara, minha filha. E interpretar.
Detesta: Preconceito, burrice, pessoas chatas, ganância excessiva.
Sonho: Realização pessoal e financeira através do meu trabalho.
Mensagem: Acreditar, fazer, respeitar ... sempre!!!


Veja um trabalho de interpretação de Carla Pompílio


Fonte: aquifolium

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

[A Beleza e as Bestas] Angel vs. Wolfram & Hart: A evolução do Mal




“Os Grandes Maus querem derrubar as barreiras e quando conseguirem, a ordem humana relativamente altruísta e comunal será substituída por um novo regime de livre concorrência entre humanos e criaturas sobrenaturais, no qual o único artifício regulamentado será suas interações do poder bruto e a disposição em usá-lo” A Caça-Vampiros e a Filosofia – Medos e Calafrios em Sunnydale pág. 252




Amigos caçadores, depois de tentar dissecar os maiores adversários de Buffy, chegou a hora de nos rendermos ao maior inimigo de Angel.



O nome do grupo em inglês significa: O lobo, a ovelha e o cervo. Referência a um conto de fadas que estabelece como conceito de moralidade: “Quando alguém se posiciona contra ti em presença do inimigo, como prudência, resta-te calar até ocorrer a oportunidade da vingança”, tema de fato utilizado durante toda série, até sua última temporada. 

Como um escritório de Advocacia ultra dimensional, a Wolfram & Hart normalmente defende clientes detestáveis e sem escrúpulo algum. Perseguidores, mafiosos, assassinos e entrando no campo dos maus que conhecemos, senadores corruptos. Estes fazem parte da seleta lista de mundanos. A renomada Firma também representa um número de indivíduos e grupos demoníacos, assim como os ocultistas nas Artes das trevas – na lista de outro mundo. 

Enquanto muitos de seus clientes são ricos ou poderosos, também é conhecida por trabalhar alguns casos pró-bono (de graça), especialmente quando se tinha um interesse secundário no cliente, como vimos nos episódios Blood Money quando representaram Anne e seu abrigo juvenil. 

Além de seu Departamento Jurídico, sempre atuou em outras áreas, como os Departamentos de Magia, Entretenimento, Ciência, Investigação e Inteligência, e Aquisições corporativas.


“Nossa empresa sempre esteve aqui, de uma forma ou de outra. A Inquisição, o Khmer Rouge (genocídio cambojano), estávamos aqui a primeira vez que um homem das cavernas atacou seu vizinho e assistiu em fascinação enquanto seus cérebros escorria no chão. Estamos nos corações e mentes de cada ser humano vivo [...] O mundo não funciona a despeito do Mal, Angel. Ele funciona com a gente. Ele funciona por causa de nós. " Holland Manners episódio Ephifany da segunda temporada

Diante dessas palavras de Holland, podemos supor que a Firma Diabólica tem raízes bem fincadas com o próprio Mal, que como tal, ultrapassa tempo e espaço. Mas a Wolfram & Hart vai muito além do mundo terreno. Ela ultrapassa Dimensões como deixou bem claro o Demônio Sahjhan ao ser interpelado por Lilah. 

Outra que também conhecia de longa data a Firma era Illyria, que ficou surpresa ao saber o quanto eles haviam evoluído desde o seu tempo. Basta lembrar também que a região do mundo extradimensional de Pylea visitado por Angel na segunda temporada foi governada por Sacerdotes que possuíam um Trio de textos sagrados brasonadas com um Lobo, um Carneiro e um Cervo, respectivamente.

Além das muitas funções legais que a empresa realiza, a Wolfram também mantém uma Divisão de Projetos Especiais, responsáveis por um vasto leque de atividades, de patrocinar eventos de caridade de alto perfil, a contratação de assassinos para matar pessoas consideradas ameaçadoras para os Sócios Majoritários. 

No ramo de Los Angeles, a Divisão dedicou uma quantidade considerável de atenção para Angel. Profecias indicaram que Angel estava destinado a desempenhar um papel fundamental no Apocalipse, mas não se sabia de que lado ele iria tomar. A divisão ficou empenhada em assegurar Angel do seu lado quando a profecia fosse cumprida. 

Lilah tentando fazer contato com uma humana especial para a Firma


A Wolfram & Hart também é muito conhecida por seu tratamento implacável com seus funcionários, pois realiza varreduras aleatórias de funcionários, usando telepatas para farejar e encontrar deslealdade. Quando descoberto, são frequentemente executados no local. Também permite que funcionários executem e substituam seus superiores em função do mau desempenho. Lilah mesmo se tornou a Poderosa Chefona da Firma depois de cortar a cabeça de Linwood Murrow na quarta temporada. 



Como se já não bastasse toda essa “pressão” para não perderem a cabeça, eram submetidos a chamada Crítica. E engana-se quem pensa que trata-se de algo construtivo, pelo contrário. A cada 75 anos, a Firma realiza uma avaliação quando um Sócio Sênior toma forma corpórea para punir os funcionários que mostraram um desempenho desfavorável. 

Quem conseguisse êxito, ainda tinha de lidar com a "cláusula de perpetuidade" nos seus contratos. O funcionário permanece com a Firma, mesmo depois de sua morte e pode ser enviado em forma de mortos-vivos para executar tarefas na Terra. 

Uma dessas tarefas estava sempre relacionada a agradar os clientes. Uma vez que muitos deles não eram humanos, muitas comodidades foram oferecidas dentro do Edifício da Firma que vão desde atendimento especial para paladares não tradicionais, até as janelas do edifício, feitas de um vidro especial que bloqueia os efeitos fatais da luz solar durante todo o dia. 

O Chefe Angel em seu momento de surpresa

A Firma ocupa vários ramos ou "escritórios" em toda a Terra, especialmente nas grandes cidades, como Roma, Nova York ou Los Angeles, bem como áreas de conflito. Angel e Spike por exemplo, vão parar na Itália atrás de um artefato para um dos Clientes e lá são recebidos de uma forma até certo ponto inusitado pela representante da Firma por lá. 

Angel e a turma ficaram com a ramificação de Los Angeles após ser oferecida a ele como recompensa em ser um grande adversário. Porém todos sabemos o que estaria por detrás disso né? 

Há também a Sala Branca, um espaço interdimensional que servia de ponte com os Sócios Majoritários. Era a linha mais direta com eles, mas é necessário falar através de um intermediário. Acessada pressionando uma determinada sequência de botões em um painel de elevador, as condições mostraram-se satisfatórias, as portas do elevador se abre e uma luz ofuscante transporta os ocupantes para frente de uma pequena menina chamada Mesektet, o membro mais maléfica do Ra-Tet, uma família de seres místicos. 



Outra ponte, só que mais “humana” por assim dizer com os Sócios se deu através de Eve, filha de um deles, que acabou ganhando forma humana para uma melhor relação com Angel. Depois de se envolver com Lindsey, e em problemas por tabela, Eve rompe seu contrato de ligação e é substituída por Marcus Hamiltom, outro filho de um dos Sócios. 



A Wolfram & Hart é composta especialmente de profissionais que romperam qualquer vínculo com as Forças do Bem, mesmo que alguns deles ficassem balançados em “pular fora”, sua essência maléfica sempre os puxava para o Lado negro da Força. 

Eis aqueles mais famosos que passaram por lá e fizeram jus a famosa expressão Advogados do Diabo:


Holland Manners (Sam Anderson): Chefe de Projetos Especiais para Wolfram & Hart até sua morte, era sínico, seguro e arrogante. Com estas características tornou-se um dos maiores expoentes da Firma. 


Lilah Morgan (Stephanie Romanov): Promovida à co-chefe de Projetos Especiais juntamente com Lindsey, estava sempre um passo atrás de seu co-orientador. Quando Lindsey saiu, ela foi promovida como a única assessora de Projetos Especiais. Inteligente e perversa, como bem definiu Drusilla em uma das passagens, foi uma adversária à altura para Angel e a turma. 


Lindsey McDonald (Cristian Kane): Um jovem promissor que virou co-chefe da divisão de Projetos Especiais, depois da morte de Holland. Embora costume jogar mudando sempre para a equipe vencedora, deixou Wolfram & Hart só para voltar com uma vingança contra Angel. 


Charles Gunn (J. August Richards): depois do SIM de Angel e equipe para a Firma, o lutador de rua virou um Advogado da Firma, e não foi um qualquer Advogado. Ele tornou-se o Chefe de Departamento Jurídico depois de ser implantado em seu cérebro todo o conhecimento para tal. 


O Mal contra o Mal

 A Fanggang tomando posse da Wolfram

Tentando assegurar para o seu lado o papel definitivo de Angel no Apocalipse, os Sócios Majoritários deram a ele o Escritório de Los Angeles. Assim o inimigo tornou-se um grande aliado, certo? Hummmm...veremos.

O plano era que o vampiro ficasse tão atolado entre papéis e burocracia que não teria tempo de perceber todo o horror que lhes cercava dentro da própria Firma. Angel e seus amigos quase sucumbiram à tentação, inebriados por todos os recursos inimagináveis a sua disposição para combater as Forças do Mal de dentro do próprio Mal. 

Sendo assim, Angel jogou como pôde para tentar erradicar tudo de ruim que ali continha. Só quando percebeu que seu jogo não estava de acordo com os propósitos dos Poderes que Valem, ele voltou-se para uma nova e exitosa estratégia. Fazer parte do chamado Círculo da Espinha Negra, formado essencialmente pelos Sócios mais poderosos de todas as Divisões. Para isso, ele teve de ir além de seus limites, ajudando Clientes e Demônios a realizar seus planos e deixando de lado os seres mais inocentes. Como parte de toda a estratégia, ele tornou-se um deles, abrindo mão da Profecia Sanshu. 

Angel e o Círculo da Espinha Negra: momento decisivo

Satisfeitos, os Sócios Majoritários baixaram a guarda, permitindo a Angel acabar com todo o Círculo, um a um através da Fang Gang. O golpe foi sentido por eles, que enviou toda a sua Horda de guerreiros para uma Guerra sangrenta e vingativa contra o vampiro e sua turma. 

A força bruta da Firma: adversários quase imbatíveis


Na eterna e ultra dimensional batalha entre o Bem e o Mal, evolução se torna necessário, afinal, há muito a força bruta deixou de ser a arma essencial no campo de domínio e conquistas de Firmas como a Wolfram & Hart. Para eles, o Mal era algo mais flexível, portanto mutável em pleno processo de evolução. 

É por essas e outras que suas acomodações, ternos e paletós bem alinhados, tornou-se um Elo formidável com o Mal e suas interações e um adversário cheio de nuances estratégicas para o Campeão dos Poderes que Valem. Para contrabalancear com todo este Poder, Angel também teve de evoluir, tornar mais maleável, o próprio Mal dentro de si próprio. Ele sabe mais do ninguém que a partida é longa, a prorrogação ingrata com direito a morte súbita. 


Curiosidades:

- Todos os advogados originais da Wolfram & Hart têm a LM iniciais, embora novas contratações ou transferências de outros departamentos não;

- Quase todos os principais personagens de ANGEL tiveram ligação em algum ponto com a Wolfram. Angel, Wesley, Gunn, Fred, e Lorne assumiram uma divisão a partir de 5ª temporada; Harmony foi secretária de Angel; Spike, Faith, Darla, Drusilla, Connor e Illyria foram contactados. 


- Os únicos personagens principais que não trabalharam diretamente para a Firma foram Doyle e Cordelia. Curiosamente as duas conexões de Angel com os Poderes que Valem.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

[A Eternidade] Testemunho de fã








Amigos Caçadores, como o primeiro post do ano, resolvi renovar mais uma vez a paixão de verdadeiros fãs do universo da nossa Caça-Vampiros. 

Este artigo a seguir foi reproduzido da Revista O Grito, de circulação on-line, publicado justamente a 1 ano atrás, em 29 de Janeiro de 2014. 

A data recente me chamou a atenção, e o texto então acompanhou todas as minhas expectativas como fã. E sendo sempre bom conhecer e tomar parte de outros fãs do Buffyverse, resolvi postar aqui, com pleno consentimento da autora, o texto na íntegra. Espero que gostem como eu gostei. 

"BUFFY QUE ERA MULHER DE VERDADE
Uma das melhores séries já feitas, Buffy – A Caça Vampiros conseguiu abordar sexo, aventura e humor com uma heroína empoderada e rara nos dias de hoje

Por Dandara Palankof
Colunista da Revista O Grito!

Buffy – A Caça-Vampiros, criada pelo hoje famoso, reconhecido e milionário Joss Whedon, é uma das séries mais hostilizadas de que já ouvi falar. Sofre de um mal até comum: o “não vi e não gostei”. Acredito que grande parte dessa impressão negativa das pessoas foi formada pela seguinte combinação de fatores, em um rápido vislumbre de poucos capítulos: assisti-la na Globo, em sua (péssima, logicamente) versão dublada; os efeitos especiais de baixo orçamento das primeiras temporadas – algo nada diferente de qualquer série de TV dos anos 1990; a cara de bolacha Maria da Sarah Michelle Gellar, quando nova. Eu era uma dessas pessoas.

Buffy também é uma série com um dos grupos de fãs mais fiéis que já conheci. Permaneceram firmes e fortes quando a série mudou de canal após a quinta temporada, acompanharam seu spin-off, ANGEL, com a mesma devoção e vibraram quando a série, que foi cancelada após sua sétima temporada, foi retomada – em formato de histórias em quadrinhos. E eu também sou uma dessas pessoas.



Fui adolescente na virada do milênio, sem acesso constante à TV por assinatura, quando a internet ainda engatinhava por aqui. Quando assisti a um episódio da quarta temporada, durante as férias na casa de meu pai, foi que percebi que a série tinha evoluído bastante – ou o que antes me era despercebido nela, já não era mais. Daí em diante, consegui acompanhá-la forma esporádica, entre episódios inéditos e reprises, até meados da quinta temporada, quando – glorifiquemos de pé – o milagre do cabo chegou ao meu humilde lar.

(Há de se ressaltar também que meu interesse por Buffy cresceu ainda mais quando percebi que sua braço-direito, Willow, não só tinha se descoberto lésbica como vivia um romance com sua colega de bruxaria Tara. Sim, meus caros: faz diferença para adolescentes gays encontrarem personagens com os quais possam se identificar em sua orientação sexual, ou em sua identidade de gênero, nas aventuras que gostam de ler ou assistir.)



Resumo pra quem boia na história: Buffy Summers era a típica adolescente “abelha-rainha” norte-americana: loira, líder de torcida, popular e preocupada apenas com a manutenção de seu status e com o próximo par de sapatos a comprar. Até que descobre ser a próxima de uma linhagem milenar de Caçadoras (slayers), mulheres escolhidas para, com os poderes que herdam, defender a humanidade de toda a sorte de criaturas demoníacas. Após os eventos do filme (meia-boca), quando Buffy descobre seu destino, a série tem início. Vista como uma garota problema, ela é expulsa do colégio; com a separação dos pais, sua mãe decide se mudar para a cidade de Sunnydale.

Buffy conhece um novo Sentinela (responsáveis por treinar e guiar as Caçadoras), Giles, “infiltrado” como bibliotecário de sua nova escola; faz amizade com o desengonçado Xander e a nerd Willow – obviamente, localizados na base da pirâmide social dessa bizarrice chamada segundo grau – e mais ou menos com a abelha-rainha local, Cordelia. Obviamente, todos descobrem seu segredo e passam a ajudá-la em suas batalhas. Ela conhece Angel, um vampiro que recuperou a alma após matar uma cigana e ser amaldiçoado por sua família (sim, amaldiçoado, pois ao recuperar a alma, seria atormentado por sua consciência diante dos atos sórdidos que cometera durante séculos); os dois, é claro, se apaixonam. O resto é história – em sete temporadas.



Mas por que é bom?

Primeiro, é uma série protagonizada por uma heroína, algo raro ainda nos dias de hoje; e uma heroína que não necessariamente atende a atributos padronizados de beleza, nem utiliza qualquer tipo de apelo sexual para vencer seus inimigos ou conquistar o que quer que seja – mas que exerce sua sexualidade, sem recalques ou moralismos; e que não se mostra dependente de nenhuma figura masculina. Giles é constantemente contrariado e desobedecido, enquanto Angel, quando não é a figura do interesse romântico, é o companheiro de batalha, não o cavaleiro andante salvador. Buffy é uma personagem feminina de força e personalidade (o que, viríamos a descobrir no futuro, é especialidade de Mr. Whedon); porém, é bastante humana, mostrando-se falha em vários momentos.

Segundo: ela supera suas limitações técnicas com uma característica bastante difícil de encontrar em séries voltadas para o público adolescente (em qualquer lugar e até hoje): é extremamente bem escrita. Com raras exceções, os episódios possuem um ritmo excelente, tramas bem elaboradas, diálogos rápidos, cheios de humor e referências, além de uma boa dose de auto ironia. Os personagens são bem trabalhados. Além disso, é uma das poucas séries que consegue trabalhar de forma criativa o componente sexual – algo que geralmente é tratado da maneira mais superficial possível, principalmente em se tratando de uma série para adolescentes.

Trailer de Btvs produzido por um outro fã
(Marcos Paulo)

Terceiro: ao longo do tempo, a série só se aprimorava. Talvez isso não seja consenso entre os fãs – a sexta temporada não é exatamente uma unanimidade – mas eu vejo um crescimento a cada temporada, só decaindo na sétima; muito provavelmente, por conta da mudança de planos acarretada pela decisão do cancelamento no meio da produção. Até então, Buffy só evoluía. Não necessariamente por conta da progressiva mudança de tom, com as histórias se tornando cada vez mais pesadas e os personagens cada vez mais sombrios – apesar disso denotar que não havia intenção de se estabelecer uma zona de conforto. Mas tudo melhorou progressivamente: os roteiros, os conflitos entre os personagens, as tramas, a edição, os efeitos especiais, as cenas de luta, o cabelo de Willow.

Quarto: a concepção dos vampiros é sensacional. Em tempos de algo como Crepúsculo, é bom rever vampiros sádicos, monstruosos – literalmente, pois suas feições humanizadas são apenas um disfarce – e sanguinários. Via de regra, vampiros são demônios sem alma que não saem à luz do sol. Ponto. E sem poderes mutantes.

Os principais vampiros de Btvs:
a melhor Mitologia que também já vi

Resumindo, Buffy kicks ass.


Os quadrinhos (e uma nova chance)


Eu sabia que existiam gibis de Buffy publicados pela Dark Horse, mas li apenas uma minissérie sobre Willow e Tara, mais por ser desenhada pelo Terry Moore (Estranhos no Paraíso) e por… bem, ser protagonizada Willow e Tara. Muito tempo depois, soube que o gibi protagonizado por Angel e publicado pela IDW não eram histórias passadas, mas uma continuação de sua série de TV – o que fazia sentido, já que o final do ótimo episódio final era um enorme gancho para tal; e até o vampiro Spike, um dos melhores personagens e com uma das melhores trajetórias ao longo de ambas as séries, tinha ganhado suas edições. Mas só quando eu soube que Buffy ganharia uma oitava temporada em quadrinhos – chamada assim, mesmo – é que passei a acompanhar fielmente os gibis protagonizados por uma de minhas heroínas favoritas.

A chamada Oitava Temporada foi contada ao longo de 40 edições, publicadas pela Dark Horse, começando em 2007 (quatro anos após o cancelamento da série de TV) e sendo encerrada em 2011. A maioria dos arcos foi desenhada pelo ótimo George Jeanty, enquanto vários roteiristas se revezaram, com destaque para Jane Espenson, Drew Goddard, Brian K. Vaughan e Brad Meltzer. Joss Whedon assumiu o mesmo papel que tinha na versão televisiva da história: por vezes assinava os roteiros, mas era ele o “dono” da série, enquanto produtor executivo – sim, era dessa forma que ela era creditado no gibi. Ou seja: era Joss quem determinava os rumos da história e cada capítulo só era publicado após sua aprovação. O que foi simplesmente maravilhoso.





Após um final de série relativamente tímido para as possibilidades abertas pela trama (dadas as limitações financeiras inerentes a um cancelamento certo), a retomada nos quadrinhos ofereceu a oportunidade de fazer com que a história iniciada na última temporada da televisão alcançasse níveis de grandiosidade limitados apenas pela imaginação e talento dos autores – algo recorrentemente apontado como uma das maiores vantagens de se produzir uma história em quadrinhos. E isso sobrou na oitava temporada. 

Ainda que uma das características mais presentes nas histórias de Buffy – o destaque para os conflitos entre os protagonistas – tenha sido colocado um pouco de lado, Whedon e seus autores levaram a trajetória da heroína e seus companheiros de batalha a um nível completamente inédito. Em nível de tensão crescente, os leitores foram conduzidos a um arco final verdadeiramente épico, simplesmente de tirar o fôlego e que nos fazia ansiar por cada edição. Ao longo de cinco anos, a equipe criativa conseguiu criar um dos melhores gibis de aventura do mercado, oferecendo novas perspectivas sobre personagens já conhecidos, resgatando coadjuvante queridos pelo público cativo do chamado Buffyverse, a fim de criar uma trama surpreendente. Sério, coisa fina.



A Nona temporada se iniciou na sequência, ainda em 2011, e encerrou-se no final do ano passado. Apesar de durar menos tempo, mais histórias foram publicadas. A série de Buffy, escrita quase totalmente por Andrew Chambliss e novamente com Georges Jeanty assinando a arte da maioria das edições, teve 25 números. Ela foi acompanhada por uma série paralela, estrelada por Angel e Faith (outra caçadora, longa história); os roteiros ficaram a cargo de Christos Gage, com desenhos, na maior parte do tempo, de Rebekah Isaacs; o título também durou 25 números. Além disso, Willow e Spike ganharam minisséries de 5 edições.

As tramas apresentaram os personagens, basicamente, lidando com os (grandes) estragos causados no final da temporada anterior – com exceção de Spike, cuja história o levou a lidar com os estragos causados nele mesmo ao longo dos últimos anos de sua trajetória. A surpresa positiva dessa nona temporada foi o fato de que a série tida como secundária, Angel & Faith, apresentou uma história muito mais coesa e empolgante do que a série principal.

Apesar de ter tido seus bons momentos, principalmente ao trazer de volta ao centro do palco o aspecto humano nas histórias de Buffy, certos fatos pareceram despropositados, enquanto outros, muito mais condizentes com o cenário proposto no início da temporada, não foram devidamente explorados. Tanto que Gage e Isaacs, na vindoura décima temporada (que começa em março), ficarão a cargo de Buffy; Victor Gischler será o novo roteirista de Angel & Faith (cuja continuidade é um mistério, após a conclusão da temporada), que terá desenhos do brasileiro Will Conrad.



Desde 2007, a criação mais famosa de Joss Whedon estabeleceu no mercado uma das melhores séries mensais em quadrinhos de ação e aventura, correndo por fora no mercado dominado por capas e colãs (que agora são porcarias de armaduras, Nolan, a culpa é sua). No geral, só possuem um problema: são séries para iniciados – o que fica um tanto óbvio nos subtítulos que os denominam como temporadas subsequentes às da TV. A série foi pensada para atender à considerável base de fãs dos EUA, mas que é significativamente menor fora de lá.

Mas as novas temporadas de Buffy nos quadrinhos estabeleceram nessa mídia, de forma contínua, personagens femininas que encontram poucos pares entre suas companheiras de nanquim, no que diz respeito às sua concepção: fortes, independentes e tangíveis – não só Buffy, mas também Willow, Faith e várias outras coadjuvantes, que diferem do estereótipo feminino visto na maioria dos gibis. E o fez de forma extremamente competente – e a gente sabe o quanto o mainstream das HQs anda carente de histórias realmente interessantes.



A Netflix tem todas as temporadas. Os gibis, ainda que inéditos em sua maioria por aqui, são bem fáceis de encontrar (se é que você me entende dá para ler online no Comixology ou comprar pela Amazon). A Oitava Temporada saiu como minissérie em cinco edições pela Panini em 2009. É a chance de ver que Joss Whedon é muito mais do que o filme d’Os Vingadores. E que Buffy – A Caça-Vampiros, e todo seu universo, em todas as mídias, são um dos melhores exemplos de que a cultura pop pode relegar velhos clichês, reinventar outros tantos, de forma inteligente e, acima de tudo, divertida e instigante."

Agradecimentos especiais a Dandara, por este ótimo testemunho e a Revista O Grito, onde o endereço eletrônico é http://revistaogrito.ne10.uol.com.br/